Grupo de Trabalho que define reajuste iniciou as negociações

O presidente do Sintracom Londrina e da NCST/PR, Denílson Pestana da Costa, junto com os demais representantes das centrais sindicais, do patronato e do Governo do Estado participou nesta quarta-feira (03) a segunda reunião do Grupo de Trabalho que discute as regras de correção do Salário Mínimo Regional.

No primeiro encontro realizado dia 25/10, a representação dos trabalhadores e trabalhadoras deixou clara sua posição: não aceita retrocessos na valorização.

Neste segundo encontro do GT (Grupo de Trabalho) Piso Regional, as Centrais Sindicais apresentaram a proposta (jan/2022 – INPC 2021 + 50% PIB 2019 e jan/2023 – INPC 2022 + PIB 2021) e cobraram a criação do fórum sobre atos antissindicais. A bancada do governo cobrou contraproposta da bancada patronal,que informou que não tinha proposta de consenso, mas chegou a mencionar a possibilidade de não ter reajuste em jan/2022.

O economista do Dieese-PR, Sandro Silva, destacou a importância da definição de uma data limite para aprovação da negociação. “É preciso estabelecer esses limites e não ficar no afogadilho. Um reajuste correto, com valorização, será importante não apenas para os trabalhadores e trabalhadoras, mas também para toda a economia, uma vez que são injetados milhões para circular em um ambiente que hoje carece de recursos”, analisou.

A expectativa é que na próxima reunião, dia 08 de novembro, a negociação avance a partir da proposta apresentada em conjunto pelas centrais sindicais.