A Previdência Social está na mira do desmonte bolsonarista e quem sofre é a população. Agências são fechadas, faltam funcionários e o sistema ainda não foi adaptado às novas regras de aposentadoria, o que só tem piorado a vida de quem precisa dos serviços.
Para denunciar a situação e cobrar urgência na solução dos problemas que têm causado enorme sofrimento aos segurados, as Centrais e Sindicatos de base realizam dia 14 (sexta) protestos em agências do INSS por todo o País.
A ação inclui panfletagens e diálogo com a população, a fim de alertar sobre a má gestão do governo, que penaliza diariamente os brasileiros. Mais de dois milhões aguardam análise de pedidos de benefícios.
Segundo Edson Carneiro (Índio), coordenador-geral da Intersindical, a situação é resultado do desmonte implementado pelo governo federal, que não investe em áreas fundamentais. Índio explica que as Centrais pedem concurso público, pra preencher vagas abertas. Desde 2017, cerca de 11 mil funcionários se aposentaram ou se afastaram. O quadro não foi reposto. “Essa situação penaliza não só a população, mas também Servidores do INSS”, diz.
O Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e da Previdência Social do Estado de São Paulo, filiado à CUT, participará da mobilização. A entidade cobra melhores condições de trabalho. O presidente Pedro Luís Totti denuncia que não há concurso público para contratação de funcionários desde 2013, o que gera sobrecarga nos trabalhadores do órgão.
Sucateamento – “Diversas agências têm sido fechadas em todo o País. Na verdade, o governo pretende acabar com a Previdência Social. Estamos lutando contra essa situação, na defesa dos servidores e dos direitos da população”, ele argumenta.
Em São Paulo, haverá concentração às 9 horas na agência da rua Coronel Xavier de Toledo, 280, Centro. Depois os manifestantes farão caminhada até a Superintendência do INSS no Viaduto Santa Efigênia, também na região central.