Movimento de vendas caiu no último mês do ano. Setor cresceu 1,8% em 2019, abaixo dos dois anos anteriores.
A liberação do FGTS não foi suficiente para animar o movimento de vendas no comércio varejista, que variou -0,1% em dezembro, ou -0,8%, considerando o chamado varejo ampliado (com veículos e material de construção). Segundo o IBGE, o volume de vendas fechou 2019 com alta de 1,8%, abaixo dos dois anos anteriores.
De novembro para dezembro, o setor que inclui hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo recuou 1,2%, o de artigos farmacêuticos e médicos caiu 2% e o de tecidos, vestuário e calçados, 1%. Queda maior sofreu o segmento de veículos: -4%. O instituto apurou altas em móveis e eletrodomésticos (3,4%) e livros, jornais, revistas e papelaria (11,6%).
Segundo o IBGE, o segmento chamado de Outros artigos de uso pessoal e doméstico (que inclui lojas de departamentos, óticas, joalherias, artigos esportivos e brinquedos) cresceu 12,9% em dezembro e 6% no ano. O segundo maior impacto no mês veio de móveis e eletrodomésticos, com alta de 18,6% sobre dezembro de 2018 e 3,6% em 12 meses.
Já a atividade de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo caiu 2,9% em dezembro, em comparação com igual mês do ano anterior. No acumulado de 2019, avançou pouco (0,4%), perdendo ritmo no acumulado em 12 meses (0,8% em novembro).
No varejo ampliado, o setor de veículos e motos, partes e peças fechou 2019 em alta (10%), assim como material de construção (4,3%). O vestuário quase não saiu do lugar (0,1%), a área de móveis cresceu 3,6% e a de livros/jornais/papelarias despencou (20,7%).