Apenas em serviços, foram 66 mil empregos com carteira. Quem entra continua ganhando menos em relação ao que sai
Com destaque para o setor de serviços, responsável por mais de metade do resultado, o mercado de trabalho formal abriu 129.601 vagas com carteira assinada em abril, o melhor resultado para o mês desde 2013, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado hoje (24) pelo Ministério da Economia. Foram 1,375 milhão de contratações e 1,245 milhão de desligamentos, em números redondos. O estoque cresceu 0,34% e atingiu 38,590 milhões de postos de trabalho – em abril de 2014, eram 40,727 milhões. Como acontece habitualmente, o salário de quem entra no mercado é menor do que o dos demitidos.
No mês passado, quem foi contratado recebia R$ 1.584,51, em média. Já a remuneração dos dispensados era de R$ 1.747,85.
Apenas os serviços responderam por 66.290 vagas, crescimento de 0,38%. Na indústria de transformação, o saldo foi de 20.479 (0,28%), concentrado nos segmentos de alimentação e bebidas, com quase 10 mil, e químico-farmacêutico, com aproximadamente 8 mil.
A maior alta proporcional, de 0,90%, foi na agropecuária, que abriu 13.907 postos de trabalho. A construção civil cresceu 0,71%, com saldo de 14.067.
De janeiro a maio, o Caged tem saldo de 313.350 vagas formais, aumento de 0,82% no estoque, novamente com destaque para serviços (239.741). Em 12 meses, são mais 447.896 empregos com carteira (1,25%).
Naquilo que o governo chama de “modernização trabalhista”, a modalidade de trabalho intermitente foi responsável por 5.422 vagas. Já o trabalho parcial teve 2.827.