A quantidade de pessoas empregadas na construção civil brasileira subiu 0,40% em maio na comparação com abril, período em que foram abertos 9.311 postos de trabalho – esse número equivale ao saldo entre demissões e contratações.
Nos cinco primeiros meses de 2019, a alta foi de 2,24%, o equivalente a 50.899 novos postos. Já na comparação dos primeiros cinco meses deste ano com o mesmo período do ano passado, houve aumento de 0,90%, com 20.569 vagas. No fim de maio, o setor empregava 2.323.376 trabalhadores.
Os dados fazem parte de pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do governo federal.
“O saldo de novas contratações nos primeiros cinco meses do ano, distribuídas por todas as regiões do País, constitui um dado positivo”, afirmou em nota o presidente do Sinduscon-SP, Odair Senra.
Na sua avaliação, com a aprovação da reforma da Previdência em primeiro turno na Câmara dos Deputados, começa a se delinear um horizonte de maior confiança para os investimentos. “Com isso, esperamos que a atividade da construção continue se recuperando progressivamente neste ano. E como se trata de um setor de produção de bens de longa duração, a recuperação deverá vir com mais força em 2020”, estimou.
Todas as regiões do País apresentaram variação positiva na quantidade de pessoas empregadas em maio ante o mês anterior: Norte (1,02%), Centro-Oeste (0,72%), Sul (0,71%), Sudeste (0,18%) e Nordeste (0,42%). No Estado de São Paulo, o emprego na construção civil cresceu 0,05%.