Com páginas no Instagram e Facebook e canal no YouTube, a plataforma Justa Causa busca transmitir o conhecimento jurídico de forma mais acessível à população em geral.

 

Neurocientista Carl Hart foi entrevistado por Roberto Araújo para o Justa Causa Reprodução

Fundadora do Justa Causa, a advogada e mestranda da Universidade Federal do Rio de Janeiro Roberta Araújo disse à ConJur que busca quebrar a barreira do “juridiquês” para explicar conceitos do Direito de forma mais clara para quem não é profissional da área.

O Justa Causa também visa promover debates sobre temas como racismo, homofobia e sexismo. “Luto por uma sociedade em que todos e todas sejam respeitadas e que tenham garantidos os direitos expressos na Constituição”, declara a advogada.

Obras de arte, como livros, filmes, espetáculos teatrais e música, são meios usados pela plataforma para levantar questões sociais, explicar conceitos jurídicos, analisar institutos e transmitir informação.  

“Em um simples post com o trecho clássico do filme A dama e o vagabundo, da Disney, em que os cachorros dividem um prato de macarronada, explico se o restaurante pode, por exemplo, proibir que duas pessoas dividam um prato individual. Em outra postagem, com um trecho do filme Loucademia de polícia – o cidadão se defende, explico o que seria a ação controlada. Assim, com muita leveza e descontração, as pessoas acabam aprendendo sobre Direito”, conta Roberta.

Recentemente, a plataforma inaugurou um clube de leitura. A cada mês, haverá um encontro com os seguidores para debater um livro. A obra discutida na primeira sessão foi Úrsula, de Maria Firmina dos Reis.

Além disso, Roberta faz entrevistas em vídeo para o Justa Causa, com personalidades de diversas áreas. Já foram entrevistados pela advogada a escritora Ana Maria Gonçalves, o neurocientista norte-americano Carl Hart, os juízes Rubens Casara e João Marcos Buch, os jornalistas Mario Magalhães e Daniela Arbex e a banda Afrojazz, entre outros.

Conjur, 11 de fevereiro de 2020